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Algumas linhas de crédito para pequenas e médias empresas exigem que o uso do dinheiro seja especificado. Ou seja, antes de contratar um, você precisa identificar a finalidade para a qual você deseja um financiamento.

Seja para viabilizar a compra de bens, o capital de giro ou mesmo para realizar pagamentos de funcionários e fornecedores, às vezes é preciso recorrer aos credores confiáveis para manter a saúde do negócio. De maneira geral, é bastante comum que as opções apresentem certa flexibilidade para saldar a dívida a curto, médio ou longo prazo.

Quer conhecer as principais linhas de crédito para PMEs existentes no mercado? Preparamos uma lista com 4 alternativas, para você decidir aquela que melhor se encaixa na sua necessidade. Além disso, separamos 3 opções de empresas de empréstimos nas quais dá para confiar de olhos fechados. Confira!

1.  Empréstimo empresarial para capital de giro

Esta é uma modalidade de empréstimo empresarial de curto prazo, com ou sem garantia de bens. A vantagem desta opção de crédito é que ele pode ser aprovado rapidamente e não exige comprovação do destino do montante. Assim, você pode usar o dinheiro para pagar salários, contas de fornecedores, impostos, entre outras despesas.

2.  Antecipação de recebíveis

Neste tipo de operação, a empresa procura o banco para antecipar valores que tem a receber. Essa é uma categoria interessante, já que os juros são menores que os dos empréstimos.

Conforme dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as compras realizadas por meio de cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 52% no segundo trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020.

Sendo assim, caso faça sentido para a sua empresa, você tem a opção de adiantar sem grandes prejuízos o recebimento do dinheiro das vendas feitas a prazo, pois as taxas são baixas.

3.  Empréstimo para pequenas empresas do BNDES

Para pequenos negócios que faturam até R$ 90 milhões por ano, esta é a modalidade mais procurada.

No empréstimo empresarial para PMEs do BNDES, os empreendedores negociam junto ao agente financeiro o valor financiado, os prazos, as taxas e as garantias da operação de crédito. Em vista disso, tudo deve estar de acordo com as condições gerais definidas pelo Programa.

4. Programa Juro Zero

No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os governos lançaram o “Programa Juro Zero” com foco nos MEIs. Essa é uma maneira de incentivar a formalidade, já que os microempreendedores individuais não pagam juros ao solicitarem até R$ 5 mil.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, somente o estado catarinense realizou, desde 2011, mais de 100.000 operações e concedeu quase R$ 300 milhões em créditos.

De maneira semelhante, o Sebrae fechou parceria com fintechs para disponibilizar ao MEI e aos produtores rurais de São Paulo uma linha de crédito de até R$ 20 mil com juros zero. Já a microempresa tem acesso a um limite de R$ 60 mil, com taxas que variam de 0,35% a 0,7% ao mês. A carência é de seis meses, tempo estimado para que as empresas consigam começar a honrar com os pagamentos das parcelas.


Fonte: www.boavistaservicos.com.br